Desde que foi inaugurado, em agosto do ano passado, o SAMU do Município de Bonito de Santa Fé, assim como nas outras cidades da regional de Cajazeiras, vem funcionando exclusivamente com recursos próprios. Da instalação da sede, à folha de pagamento e equipamentos, toda a manutenção do serviço vem dos cofres municipais, sem a participação dos governos federal e estadual.
Para os gestores dos municípios, o maior entrave tem sido a burocracia dos órgãos responsáveis pela liberação, mas eles vêm lutando para conseguir esse repasse.
Em Bonito, apesar dos altos gastos, que giram entre 15 e 20 mil reais mensais, a folha de pagamento dos servidores está em dia, assim como o serviço está em pleno funcionamento, o que, infelizmente, não está acontecendo em todas as cidades que estão sem repasse. “Não é sem sacrifício que estamos custeando o SAMU, mas considero a grande importância desse serviço para nossa cidade, as vidas que já salvou, e vamos mantê-lo com recursos próprios sim, até que os repasses sejam feitos”, afirmou a prefeita de Bonito, Alderi Caju”
O Ministério da Saúde já informou que não fará o pagamento retroativo do repasse, no que se refere aos meses de 2010, em que o serviço funcionou. Só nesse período, o repasse teria superado os R$ 100.000,00.
“Sempre os municípios ficam com a maior responsabilidade e também com a maior parte dos gastos. Nossa sede está equipada, pretendemos melhorar ainda mais, nossos servidores estão prontos para servir à população. Essa é uma determinação da qual não abro mão, por isso, apesar de toda dificuldade, estamos com o serviço ativo, que já ajudou muitas pessoas”, finaliza Alderi
Fonte: Portal do Alto Piranhas
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