
O parlamentar paraibano revelou que o país hoje assiste de forma preocupante ao surgimento de um novo modelo de privatização da saúde maquiado de terceirização. O senador lembrou do caso específico do Hospital de Trauma de João Pessoa que foi entregue pelo governo do Estado para a Cruz Vermelha. Na sua visão, trata-se de um camuflado processo de privatização. “Nós estamos vendo o surgimento de um processo de terceirização que leva a privatização. E esse é um trabalho que nós vamos desenvolver com a frente parlamentar, para impedir que o SUS um dispositivo constitucional fundamental para o país seja privatizado” garantiu.
O senador destacou que essa Frente Parlamentar terá pela frente o desafio de analisar a situação da saúde estado por estado. “Essa tendência de terceirizar maquia a privatização do SUS, e isso precisamos evitar”, acrescentou.
Vital citou como exemplo a terceirização do serviço do Hospital de Trauma senador Humberto Lucena de João Pessoa, entregue pelo governo do Estado para a Cruz Vermelha. O senador revelou que a saúde hoje enfrenta alguns problemas crônicos principalmente no Estado da Paraíba quando os escândalos se multiplicam a cada mês a ganham destaques na mídia nacional.
Ele citou como exemplo, os graves problemas registrados no Hospital de Trauma de João Pessoa, a terceirização do serviço através da Cruz Vermelha e o mais recente escândalo das ambulâncias da capital paraibana, mostrado domingo no programa Fantástico da Rede Globo. “Permanentemente a Paraíba tem sido focada em cima de escândalos na saúde e nós não podemos nos conformar com essa situação” lamentou.
No final da semana passada durante na audiência da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para debater denúncias de irregularidades na terceirização para a Cruz Vermelha do hospital localizado na Paraíba, o procurador-chefe do Trabalho do Estado, Eduardo Varandas Araruna, classificou como “bastante crítica” a situação do Hospital do Trauma Senador Humberto Lucena, localizado em João Pessoa (PB). Sem quadro próprio de funcionários, essa unidade está sendo conduzida por pessoal contratado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) por meio da Cruz Vermelha que, ainda segundo Eduardo Varandas, passou a gerenciar toda a atividade hospitalar.
Para ele, “não há interesse do governo da Paraíba em fazer concurso público, pois isso dá autonomia e qualidade ao serviço”. No entendimento do procurador “quem paga por essa estrutura privatizada, terceirizadora, é o cidadão pobre. Ele participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para debater denúncias de irregularidades na terceirização para a Cruz Vermelha do hospital localizado na Paraíba.
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