O senador paraibano Vital do Rêgo Filho foi escolhido pelo PMDB e será o presidente do Conselho de Ética do Senado. A informação foi adiantada pelo jornalista Lauro Jardim, responsável pela coluna Radar, da revista Veja. A primeira missão será conduzir o processo contra Demóstenes Torres. Na terça-feira (10), o conselho de ética do Senado deve se reunir para discutir o caso Demóstenes, que pediu desligamento do DEM nesta terça-feira (3), depois de o partido anunciar que abriria processo para expulsá-lo da legenda.
Demóstenes é acusado de participar de um esquema de jogos ilegais, como jogo do bicho e máquinas caça-níqueis, comandado pelo empresário do área de medicamentos Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em 29 de fevereiro no desenrolar da Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
Relatório da PF em poder da Procuradoria da República desde 2009 apresenta registros de diálogos telefônicos entre Demóstenes e Cachoeira, nos quais o senador solicita recursos para o pagamento de despesas pessoais e promete trabalhar pelos interesses do contraventor no Congresso Nacional e na Justiça. Há ainda diálogo entre Cachoeira e outros integrantes do esquema em que o nome do senador é mencionado como beneficiário de recursos no valor de R$ 1 milhão.
Esses diálogos e outros fatos mencionados no relatório foram considerados pelo DEM como indícios fortes da participação do parlamentar nas atividades ilegais de Cachoeira. A peça elaborada pela PF foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 27 de março com um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para abertura de inquérito. No dia seguinte o pedido foi aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski, que ordenou a quebra do sigilo bancário do senador.
Demóstenes é acusado de participar de um esquema de jogos ilegais, como jogo do bicho e máquinas caça-níqueis, comandado pelo empresário do área de medicamentos Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em 29 de fevereiro no desenrolar da Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
Relatório da PF em poder da Procuradoria da República desde 2009 apresenta registros de diálogos telefônicos entre Demóstenes e Cachoeira, nos quais o senador solicita recursos para o pagamento de despesas pessoais e promete trabalhar pelos interesses do contraventor no Congresso Nacional e na Justiça. Há ainda diálogo entre Cachoeira e outros integrantes do esquema em que o nome do senador é mencionado como beneficiário de recursos no valor de R$ 1 milhão.
Esses diálogos e outros fatos mencionados no relatório foram considerados pelo DEM como indícios fortes da participação do parlamentar nas atividades ilegais de Cachoeira. A peça elaborada pela PF foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 27 de março com um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para abertura de inquérito. No dia seguinte o pedido foi aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski, que ordenou a quebra do sigilo bancário do senador.
Confira a íntegra da nota da coluna Radar Online:O escolhido
O algoz de Demóstenes Torres no Conselho de Ética será o peemedebista Vital do Rego. Será ele o presidente do Conselho que vai degolar Demóstenes – até porque, com voto aberto, não há outro resultado possível, apesar de toda a cara-de-pau que certos políticos têm.
Assim, a cassação de Demóstenes irá a plenário. E é no plenário e na escuridão do voto secreto que Demóstenes tentará escapar. Não será fácil. O problema, dizem os que conhecem a alma da casa, não é nem o teor dos diálogos entre Demóstenes e Carlinhos Cachoeira – isso dezenas de senadores tiram de letra. O que pega é a quantidade de inimigos que Demóstenes conquistou ao longo dos últimos anos no Senado.
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