quarta-feira, 20 de julho de 2011

Wilson Santiago e Wilson Filho não abrem mão da Zona Franca do Semiárido e formulam estratégia para buscar aprovação

O senador Wilson Santiago e o deputado federal Wilson Filho, ambos do PMDB paraibano, estão dispostos a redobrar esforços, neste segundo semestre legislativo, em torno da proposta que defendem no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, respectivamente, da criação da Zona Franca do Semiárido. Eles acreditam que uma ação conjunta, com este objetivo, nas duas Casas, pode ajudar o processo de aprovação do projeto no Congresso Nacional, em forma de Proposta de Emenda à Constituição.
Santiago defende o projeto como “uma forma de criar emprego e renda, com especial destaque para o semiárido, com índices de desenvolvimento humano abaixo da média nacional, e, que, portanto, necessita do apoio indispensável do poder público na criação de instrumentos propulsores do desenvolvimento, como é o caso da Zona Franca”, Para o senador paraibano, “o projeto tende a receber o apoio de toda a bancada, dada a sua importância para o estado, e para toda a população paraibana”.
Na opinião de Wilson Filho, “a melhor distribuição das atividades econômicas pelo País é um princípio constitucional”. Segundo raciocina o parlamentar peemedebista, “reduzir as desigualdades regionais é um dos objetivos fundamentais da República”. O deputado ressalta que o semiárido nordestino vive em situação de atraso econômico: “E não se trata de uma área pequena: ela tem 981 mil quilômetros quadrados, abrange 1.134 municípios, e soma mais de 22 milhões de habitantes”, argumenta Wilson Filho.
Nesta segunda-feira, 18, os dois parlamentares chamaram a atenção para outro dos aspectos que exigem a concretização da ideia de criação de uma Zona Franca do Semiárido, relacionada ao clima: as fortes chuvas, quando não a seca, que prejudicam, de tempos em tempos, a agricultura e a pecuária local. “Agora mesmo a Paraíba está vivendo um desses períodos de chuvas torrenciais, que, da mesma forma, ou ainda pior do que a seca, interrompe todo o processo produtivo”, pontuou Santiago. “As chuvas acima da média representam um fator negativo recorrente na Paraíba, a exigir outras medidas econômicas, como é o caso da Zona Franca de Manaus”, defendeu Wilson Filho.

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